Os festejos pela Independência do Brasil, comemorado no dia 7 de setembro, estão movimentando os estudantes das escolas da rede estadual. Em Salvador, cerca de 700 alunos, divididos em nove fanfarras, realizam ensaios nas unidades escolares para a apresentação durante o desfile, que acontece entre o Campo Grande e a Praça Castro Alves. No interior, 51 fanfarras participam dos desfiles.
Na capital, entre as escolas participantes, está a fanfarra do Colégio Estadual Manoel Novais, localizado no bairro do Canela, onde os estudantes ensaiam de segunda a sexta, das 16h às 19h e no sábado de 14h às 18h. “Apesar de termos uma rotina de ensaios o ano inteiro, nesta ocasião intensificamos ainda mais o trabalho”, explica o coordenador da fanfarra, Neijivan Pereira, que também atua nos Colégios Estaduais Dinah Gonçalves, em Valéria, e Colégio Estadual Azevedo Fernandes, no Pelourinho. Ele fala sobre a participação dos estudantes. “É importante para trazer o sentimento cívico aos jovens, por meio de um repertório que inclui os Hinos Nacional e da Bandeira, entre outras músicas patrióticas”.
Com 60 estudantes, a fanfarra do Colégio Estadual Antonio Carlos Magalhães, na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, além de incentivar o gosto pela música, serve como motivação para que os estudantes melhorem o desempenho em sala de sula. “Para participar, os estudantes têm que estar com boas notas e com regularidade na escola. E isso também contribui para melhorar a disciplina”, afirma o coordenador da fanfarra, André Luis Queiroz. Com ensaios nas segundas, quartas e sextas-feiras, às 17h, André ressalta a preparação para o desfile. “Temos 18 músicas no nosso repertório de diversos estilos e, nesta época, é natural incluirmos mais algumas. Com certeza, esses eventos são o coroamento deste trabalho com os jovens e eles se empenham muito para tudo sair benfeito”.
Fanfarra na educação – A Secretaria da Educação do Estado vem buscando, desde 2007, alternativas e implementando ações com vistas a acompanhar o trabalho pedagógico das fanfarras escolares, bem como apoiar na manutenção dos instrumentos musicais, reconhecendo que as fanfarras despertam o olhar e a sensibilidade do indivíduo para o trabalho participativo e em grupo.
